terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Semanas de 05 a 15 de fevereiro

Não Perturbe

de quinta a sábado às 21 horas
domigo às 20 horas

Teatro


Não perturbe – psicodélica comédia musical ocorrida na Macedônia entre rebolados, batuques, caipirinhas e assassinatos.

Não perturbe é uma psicodélica comédia musical que abandona o lugar comum por Copacabana ou Macedônia, tanto faz. Uma mulher é morta diversas vezes em diferentes lugares pelo mesmo motivo. Ela não teme morrer outra vez –  tira de letra – mas teme o fato de estar tudo calmo. Ela acredita que quando tudo está calmo é porque uma catástrofe está por vir. Sem conseguir se acalmar, ela segue vivendo o que há para se viver: fila de banco, trabalho, política, massa de bolo, homens, adultério, lesbianismo, bala perdida, drogas, rock’n roll – o samba do crioulo esperto. No fim ela morre. Sempre. Entre chás e Augusto dos Anjos. Mas como a vida não pode parar, durante o espetáculo, caipirinhas em diversos temas e amendoins afrodisíacos são servidos à platéia. Também servimos a Bateria de Felipe Antello e as candidatas, selecionadas previamente pela produção, para Rainha da sua Bateria. Entre rebolados e batuques eles deleitam a platéia durante a saga da mocinha que vive morrendo.


ficha técnica

Não perturbe

de Oscar Saraiva e da Ctc, em processo colaborativo

direção de Oscar Saraiva

com     Camilo Pellegrini como mensageiro da Macedônia

            Karine Telles como Nataniela

            Irene Monteiro como a mãe

            Ricardo Gonçalves como Papai Noel

            Waleska Arêas como a mulher do ator

 a participação luxuosa de Cristiana Brasil como Japoneusa e

                                         João Paulo Gross como Bar, man!

 e a deslumbrante bateria de Felipe Antello.              

figurino                       Ticiana Passos

iluminação                  Renato Machado

cenário                                    Ctc

músicas                       Oscar Saraiva

arranjo musical           Felipe Antello

arte gráfica                 Camilo Pellegrini

divulgação                  Cida Fernandes

produção                    Verônica Prates

 

O Subterrâneo do Jogo do Espírito

de quinta a sábado às 19:30 horas

Direção, Interpretação e Dramaturgia - Rodrigo dos Santos

A Cia dos Comuns é uma companhia formada por atrizes e atores negros, que desenvolve uma linguagem teatral inspirada nas culturas de matriz africana. Criada em 2001 pelo ator e diretor Hilton Cobra, a Comuns já produziu espetáculos, oficinas, fóruns e seminários, procurando contemplar especialmente as necessidades do artista, do técnico e do público interessados na elaboração de um teatro que represente o negro e integre os diversos matizes de sua história e sua cultura. 

O SUBTERRÂNEO JOGO DO ESPÍRITO será um monólogo inspirado na música e na vida de Fela Kuti (1938 - 1997). Fela Anikulapo Kuti foi músico e ativista político nigeriano. Inventor do movimento cultural e musical “Afrobeat”, Fela combateu os abusos da ditadura militar e do governo civil em seu país, utilizando como arma sua música - uma combinação de ritmos afro-americanos, como o soul, o funk, o jazz, com elementos musicais tradicionais de seu país. Na verdade, Fela foi muito mais que um músico: profeta, político, pensador, multi-instrumentista, dançarino, compositor, revolucionário. 

A dramaturgia representa uma história fictícia, elaborada a partir de fatos reais ocorridos na vida de Fela. Em nossa história, apresentamos o personagem no momento em que ele retorna à Nigéria depois de uma turnê pelos EUA, onde conquista uma nova consciência política, influenciado pela ideologia dos Panteras Negras e pela biografia de Malcolm X. Como se fosse uma conversa com o público, que se transforma num comício em determinados momentos, o personagem fala dos mesmos temas que foram objeto da crítica e do louvor de Fela ao longo de sua vida: a política do governo nigeriano, a política das multinacionais, o imperialismo, corrupção, religião, culturas tradicionais, a morte, a música, o afrobeat, pan-africanismo e negritude. A dramaturgia relaciona acontecimentos trágicos ocorridos com o próprio Fela – ora abordados como a origem dos discursos inflamados do personagem, ora como suas conseqüências – para representar as reviravoltas advindas na vida do personagem, como frutos de sua decisão capital de cantar em nome dos injustiçados.

O espetáculo contará, ainda, com a potência das músicas de Fela Kuti, que compõem um repertório de extremo bom gosto, capaz de satisfazer as mais rigorosas exigências dos críticos musicais e os ouvidos, a mente e o coração de um público incontável de ouvintes. A preparação corporal e a coreografia completam o trabalho, com movimentos de dança moderna e de dança afro criando o corpo e as formas do espetáculo, com o objetivo de reproduzir em cena o espírito dos shows que Fela Kuti apresentava em sua casa noturna na Nigéria, o Afrika Shrine. 

O SUBTERRÂNEO JOGO DO ESPÍRITO será um espetáculo instrutivo e musical para o público em geral se divertir, se indagar, se indignar e despertar para as várias formas de viver alegremente – diante da intensa alegria com que a Comuns apresentará este trabalho. 

domingo, 18 de janeiro de 2009

Semanas de 22 de janeiro a 01 de fevereiro

Dia 28 de janeiro às 21 horas

Entrada Franca

Leitura

De quinta a sábado às 21:30
Domingo às 20:00

Ingressos a R$ 6,00

APROPRIAÇÃO®

Teatro


Em um Bar, Homem A + Homem B + Harold Pinter tentam descobrir como se preenche o tempo de uma pausa. A observação da obra do Pinter nos colocou diante de perguntas que conduziram o processo de criação. Nesse trilho de apropriação nos confrontamos com a questão da autoria e o próprio autor se colocou em cena. O texto de Filipe Miguez “Entrevista com Satã”, tirado de uma peça já encenada pela Cia. dos Atores dá conta desta homenagem e se encaixa nesta discussão sobre quem cria. 

Este espetáculo foi concebido no projeto "Auto-Peças", e faz parte da celebração dos 20 anos da Cia dos Atores, com o patrocínio da Petrobrás, co-patrocínio de Queiroz Galvão Construção, em parceria com o Sesc Rio de Janeiro.

Direção: Bel Garcia

Com:  Leonardo Netto e Thierry Tremouroux

Roteiro: Bel Garcia em parceria com Marina Vianna, Leonardo Netto e Thierry Tremouroux

Assistência de direção: Marina Vianna

Iluminação: Leandro Barreto

Produção: Patrick Sampaio

Realização: Cia dos Atores


O Vídeo :

Texto de Filipe Miguez “Entrevista com Satã”, do espetaculo "Cobaias de Satã".

Com : Emílio de Mello, Filipe Miguez e Raquel Rocha

Direção de fotografia : Julia Limaverde

Platô: Marcos Lesqueves

 

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Semana de 14 a 18 de Janeiro de 2009


Garras curvas e um canto sedutor

Leitura

de Daniele Ávila

Direção: Felipe Vidal. 

Com Ângela Câmara, Marcelo Assumpção, Otto Jr e Carol Condé

dia 14/01 às 20h 

Entrada franca para esta leitura


madrigal em processo

Teatro

ciração e interpretação: pequena orquestra

de 8 a 18 de Janeiro

quinta a sábado ás 21h e domingo às 20h

ingressos a R$6,00 (inteira) R$3,00 (meia)



Madrigal

(um processo do coletivo pequena orquestra)

Madrigal. smgênero musical profano que surgiu na Renascença e no período Barroco sem acompanhamento de instrumentos variando de duas a oito vozes. Foi a primeira forma musical a agregar diálogos dramáticos às letras. Juntamente com outras formas musicais que utilizavam o canto, o madrigal levou à origem da ópera.

sinopse

Um fotógrafo vai todos os dias a um café em busca de uma mulher. Um ano antes, ele tirou uma seqüência de fotos no local. Ao revelar as fotos, ele notou a presença desta mulher que ele hoje procura. Mas no dia em que tirou as fotografias ela não estava lá.

Uma mulher sentada num café, num dado momento se apaixonou. Ela sente que está apaixonada, mas não sabe por quem. Durante um ano, ela volta todos os dias ao local e tenta recriar o momento em que se apaixonou (refazendo as mesmas ações) para encontrar o objeto de sua paixão.

O público acompanha estas duas histórias paralelamente. Ora elas se cruzam, se sobrepõem, se encontram e se desencontram. Quem é essa mulher que o fotógrafo procura? Quem é o homem que esta mulher espera? Qual é o limite entre a realidade e a criação na história de cada um destes personagens? E na história de cada um de nós?

o processo

“Madrigal em processo” é o primeiro trabalho do coletivo Pequena Orquestra. É o resultado da sobreposição de histórias de dois personagens: “O fotógrafo” do filme Blow Up (de Michelangelo Antonioni) e “Faustine”, do livro A Invenção de Morel  (de Adolpho Bioy Casares).

No último ano, o coletivo pesquisou o tema “a verdade na cena” a partir da técnica de improvisação dos Viewpoints. Uma técnica que trabalha, a grosso modo, com a quebra de linearidade do discurso e a sobreposição de significados da narrativa.

Por se tratar de um processo, o que a Pequena Orquestra vai apresentar é uma obra aberta. Isso quer dizer que de uma apresentação para outra, cenas podem ser refeitas, trocadas de ordem e até cortadas para que novos experimentos sejam testados diante do público.

Um destes experimentos se trata de uma “encenação em tempo real”, com atores dizendo textos ao vivo que ouvem pela primeira vez, através de pontos eletrônicos. Acontece assim: ao final da peça, anuncia-se o encontro do Fotógrafo com Faustine. Os atores que farão este encontro colocam o ponto no ouvido e encenam o texto diante do público. Só que as palavras só são conhecidas na hora. De acordo com o que ouvem, eles fazem ações e buscam a interpretação condizente com o que falam.

Madrigal em Processo é uma obra que busca explorar novas linguagens teatrais mas sem que isso resulte numa peça hermética sem pé nem cabeça. A Pequena Orqeustra se usa de espaços convencionais e não convencionais (a apresentação começa na rua e termina no palco) e o cruzamento dos meios artísticos através da interação entre teatro e vídeo (gravado e ao vivo), bem como a utilização da dança e da fotografia. Mas nunca perde o fio da meada: estamos fazendo teatro e queremos contar uma história.

quem é a pequena orquestra

Dez jovens artistas com forte atuação na cena contemporânea se reúnem com o objetivo de desenvolver uma pesquisa de linguagem para investigar a quebra de linearidade do discurso e o cruzamento de manifestações artísticas: teatro, fotografia, música e o audiovisual.

O resultado desta reunião é a Pequena Orquestra, um coletivo de jovens atores, diretores e autores de teatro formado há cerca de um ano na cidade do Rio de Janeiro. Neste período, seus integrantes vêm se reunindo três vezes por semana numa sala de ensaio no bairro do Humaitá para pesquisar caminhos que traduzam esta vontade em comum de transformar e resgatar a cena contemporânea.

Depois de doze meses de trabalho sob o esquema de revezamento de condução (não há um diretor, todos são responsáveis por propor e conduzir os encontros, bem como a criação da peça), a Pequena Orquestra foi convidada por Enrique Diaz para coordenar ao lado de uma de suas companhias, o Coletivo Improviso, a ocupação do teatro Gláucio Gil, sob o nome de “Operação Orquestra Improviso”.

A Pequena Orquestra é formada por:

Fabrício Belsoff, Fernanda Félix, Joana Lerner, Keli Freitas, Maria Maya, Michel Blois, Pedro Henrique Monteiro, Rodrigo Nogueira, Rodrigo Simões, Thiare Maia.

classificação etária: 12 anos

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Estréia 08 de janeiro de 2009

madrigal em processo

ciração e interpretação: pequena orquestra

de 8 a 18 de Janeiro

quinta a sábado ás 21h e domingo às 20h

ingressos a R$6,00 (inteira) R$3,00 (meia)



Madrigal

(um processo do coletivo pequena orquestra)

Madrigal. sm: gênero musical profano que surgiu na Renascença e no período Barroco sem acompanhamento de instrumentos variando de duas a oito vozes. Foi a primeira forma musical a agregar diálogos dramáticos às letras. Juntamente com outras formas musicais que utilizavam o canto, o madrigal levou à origem da ópera.

sinopse

Um fotógrafo vai todos os dias a um café em busca de uma mulher. Um ano antes, ele tirou uma seqüência de fotos no local. Ao revelar as fotos, ele notou a presença desta mulher que ele hoje procura. Mas no dia em que tirou as fotografias ela não estava lá.

Uma mulher sentada num café, num dado momento se apaixonou. Ela sente que está apaixonada, mas não sabe por quem. Durante um ano, ela volta todos os dias ao local e tenta recriar o momento em que se apaixonou (refazendo as mesmas ações) para encontrar o objeto de sua paixão.

O público acompanha estas duas histórias paralelamente. Ora elas se cruzam, se sobrepõem, se encontram e se desencontram. Quem é essa mulher que o fotógrafo procura? Quem é o homem que esta mulher espera? Qual é o limite entre a realidade e a criação na história de cada um destes personagens? E na história de cada um de nós?

o processo

“Madrigal em processo” é o primeiro trabalho do coletivo Pequena Orquestra. É o resultado da sobreposição de histórias de dois personagens: “O fotógrafo” do filme Blow Up (de Michelangelo Antonioni) e “Faustine”, do livro A Invenção de Morel  (de Adolpho Bioy Casares).

No último ano, o coletivo pesquisou o tema “a verdade na cena” a partir da técnica de improvisação dos Viewpoints. Uma técnica que trabalha, a grosso modo, com a quebra de linearidade do discurso e a sobreposição de significados da narrativa.

Por se tratar de um processo, o que a Pequena Orquestra vai apresentar é uma obra aberta. Isso quer dizer que de uma apresentação para outra, cenas podem ser refeitas, trocadas de ordem e até cortadas para que novos experimentos sejam testados diante do público.

Um destes experimentos se trata de uma “encenação em tempo real”, com atores dizendo textos ao vivo que ouvem pela primeira vez, através de pontos eletrônicos. Acontece assim: ao final da peça, anuncia-se o encontro do Fotógrafo com Faustine. Os atores que farão este encontro colocam o ponto no ouvido e encenam o texto diante do público. Só que as palavras só são conhecidas na hora. De acordo com o que ouvem, eles fazem ações e buscam a interpretação condizente com o que falam.

Madrigal em Processo é uma obra que busca explorar novas linguagens teatrais mas sem que isso resulte numa peça hermética sem pé nem cabeça. A Pequena Orqeustra se usa de espaços convencionais e não convencionais (a apresentação começa na rua e termina no palco) e o cruzamento dos meios artísticos através da interação entre teatro e vídeo (gravado e ao vivo), bem como a utilização da dança e da fotografia. Mas nunca perde o fio da meada: estamos fazendo teatro e queremos contar uma história.

quem é a pequena orquestra

Dez jovens artistas com forte atuação na cena contemporânea se reúnem com o objetivo de desenvolver uma pesquisa de linguagem para investigar a quebra de linearidade do discurso e o cruzamento de manifestações artísticas: teatro, fotografia, música e o audiovisual.

O resultado desta reunião é a Pequena Orquestra, um coletivo de jovens atores, diretores e autores de teatro formado há cerca de um ano na cidade do Rio de Janeiro. Neste período, seus integrantes vêm se reunindo três vezes por semana numa sala de ensaio no bairro do Humaitá para pesquisar caminhos que traduzam esta vontade em comum de transformar e resgatar a cena contemporânea.

Depois de doze meses de trabalho sob o esquema de revezamento de condução (não há um diretor, todos são responsáveis por propor e conduzir os encontros, bem como a criação da peça), a Pequena Orquestra foi convidada por Enrique Diaz para coordenar ao lado de uma de suas companhias, o Coletivo Improviso, a ocupação do teatro Gláucio Gil, sob o nome de “Operação Orquestra Improviso”.

A Pequena Orquestra é formada por:

Fabrício Belsoff, Fernanda Félix, Joana Lerner, Keli Freitas, Maria Maya, Michel Blois, Pedro Henrique Monteiro, Rodrigo Nogueira, Rodrigo Simões, Thiare Maia.

classificação etária: 12 anos